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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Orgasmo Feminino
Orgasmo feminino - masturbação
Masturbação Feminina - O Clitóris e sua Função
O clitóris, uma protuberância carnuda, é um órgão muito pequeno, não maior do que uma daquelas borrachas que vêm na ponta dos lápis. É um órgão que se localiza acima e adiante do orifício uretral, no ângulo mais anterior dos genitais externos, constituindo-se uma zona ultra-sensível para a mulher.
Possui uma estrutura complexa, ou seja, a que aparece, a que se vê e se toca é apenas a parte externa. A maior parte fica escondida dentro da zona anterior e lateral da entrada da vagina, formando uma espécie de arco. Também contém tecidos esponjosos capazes de se encherem de sangue, glândulas e nervos. Aliás, são cerca de 6.000 as fibras nervosas que se concentram no clitóris e que acabam por tornar esse órgão altamente sensível aos diferentes tipos de estimulação.
Durante a excitação, o clitóris enche-se de sangue, fazendo com que ele engrosse, endureça e fique num tom avermelhado.
Próximo ao orgasmo, o clitóris retrai-se e esconde-se sob o capuz (pele que cobre o clitóris), tornando a sair quando cessa a estimulação sexual.O clitóris é a fonte do prazer feminino, é o órgão que tem como função única e exclusiva a de proporcionar prazer sexual para a mulher.
Durante muito tempo acreditou-se que apenas a introdução do pênis na vagina e seus movimentos de vaivém eram suficientes para levar a mulher ao orgasmo. Alguns estudiosos da sexualidade humana, nas suas pesquisas, não deram tanta importância a esse aspecto, o que veio a causar sentimentos de frustração e inferioridade em inúmeras gerações de mulheres, que desconheciam a necessidade de uma manipulação mais direta no clitóris para obterem um maior prazer. Tal desconhecimento por parte de muitas mulheres, que não conseguem alcançar o orgasmo apenas com a introdução do pênis, ocorre até mesmo nos dias de hoje.
Foi com o sucesso do famoso relatório de Shere Hite que muitas questões ficaram esclarecidas. Diante de milhares de depoimentos femininos verificou-se que a mulher não depende apenas do coito em si, mas de manipulações especiais do clitóris, que podem ser obtidas de várias maneiras.
O clitóris é muito sensível e por isso nem sempre o toque direto é tido como agradável, principalmente se a mulher ainda não estiver excitada. Tocar suavemente o clitóris ou rodear com os dedos a parte externa da vagina e principalmente o seu teto (parte alta do arco) é fundamental para a excitação sexual, bem como para uma lubrificação adequada.
Não existem zonas erógenas importantes nas estruturas profundas, tanto vaginais quanto uterinas. Ou seja, um pênis grande (obsessão comum dos homens) é irrelevante para a satisfação da mulher. O importante no ato sexual, durante a penetração (e antes dela, é claro), é roçar e tocar as diferentes partes do clitóris. O corpo peniano e o golpear do púbis do homem contra o púbis da mulher colocam em intenso contato rítmico toda a entrada do canal vaginal, os grandes e pequenos lábios e a pequena parte do clitóris, que aparece na união dos dois lábios.
Existem vários tipos de clitóris, que vão desde os mais escondidos a outros que se vêem logo, uns mais para baixo e outros mais para cima. Diante desses aspectos anatómicos do clitóris é que há uma diferença clássica, isto é, as mulheres que possuem o clitóris mais para baixo têm mais facilidade de gozar só com o coito, porque no vaivém o pênis fricciona o clitóris, fazendo a mulher atingir o orgasmo. A dificuldade maior fica com as mulheres que possuem o clitóris mais para cima, pois nesse caso o pénis não consegue roçar no clitóris. A mulher pode então encostar-se o máximo possível no ventre do homem para friccionar o clitóris nele, ou manipulá-lo ela própria durante o sexo.
Para algumas mulheres pode ser difícil estimular o clitóris na frente de seu parceiro, por timidez ou constrangimento, ou por qualquer outro motivo, o que pode levar algumas delas a fingirem seus orgasmos, somente para não parecerem frias e não deixarem seus parceiros decepcionados, acarretando frustrações para suas vidas sexuais, pois não tendo o orgasmo que desejam, fingem e sentem-se mal enganando o seu parceiro.
O diálogo é sempre importante. Converse com o seu parceiro sobre como quer ser tocada, acariciada, mostre onde fica seu clitóris, ensine o toque, opine sobre posições. Enfim, use de um jogo aberto e veja como você vai ser mais feliz no sexo.
A masturbação em conjunto também pode ser altamente excitante, vendo o seu parceiro se masturbar e vice versa.
Fonte:PLEASUREDOME
Algumas considerações fisiológicas, padrão, uma vez que cada mulher pode ter reações próprias, na hora de um orgasmo. Entretanto, sob o ponto de vista orgânico, espera-se algumas reações corporais, que fazem com que o orgasmo feminino:
•se inicia com fortes e rítmicas contrações involuntárias da plataforma orgástica (a terça parte externa da vagina) e do útero.
•o rubor sexual atinge o seu ponto máximo (os lábios vaginais ficam intumescido e mudam de cor).
•o clitóris fica ereto e sensível ao toque, colaborando para o prazer e a chegada do orgasmo.
•é possível haver contrações involuntárias do esfíncter retal, o que leva, em algumas mulheres, a sensação de dores no ânus, após o orgasmo.
•os batimentos cardíacos aceleram-se, a pressão sanguínea e o ritmo da respiração também chegam ao ponto máximo.
•inicia-se a perda do controle muscular voluntário (em algumas mulheres pode-se observar a contração de grupos de músculos no rosto, nas mãos e nos pés.
O orgasmo feminino pode ser produzido pela estimulação clitoriana ou vaginal, ou por uma combinação de ambas. Essa estimulação pode se dar por auto-erotismo (masturbação), sexo oral, sexo com penetração vaginal, sexo anal, pelo uso de vibradores ou consolos).
O orgasmo feminino NÃO é igual ao do homem. As mulheres podem gozar pela estimulação apenas do clitóris, pela estimulação da vagina (mais raro), pela estimulação de ambos e pela estimulação anal. Geralmente, após orgasmo, uma mulher pode gozar novamente, se for devidamente estimulada e se ela estiver com desejo. Ao contrário dos homens que precisam de um certo tempo para se recuperarem.
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