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quinta-feira, 12 de maio de 2011
Bucetas, bocetas, pussy, xoxota, vagina, ....

Há bocetas que riem e bocetas que falam; há bocetas malucas e histéricas com o formato de ocarinas e há bocetas abundantes e sismográficas que registram o subir e baixar da seiva;
há bocetas canibalistas que se abrem como fauces de baleia e engolem vivo;
há também bocetas masoquistas que se fecham como a ostra, têm conchas duras e talvez uma ou duas pérolas dentro;
há bocetas ditirâmbicas que dançam à mera aproximação do pênis e ficam inteiramente úmidas com o êxtase;
há as bocetas porco-espinho que abrem seus espinhos e sacodem bandeirinhas no Natal; há bocetas telegráficas que praticam o código Morse e deixam a mente cheia de pontos e traços;
há as bocetas políticas que estão saturadas de ideologia e que negam até mesmo a menopausa;
há bocetas vegetativas que não apresentam reação a menos que você as puxe pelas raízes;
há bocetas religiosas que cheiram como Adventistas do Sétimo Dia e estão cheias de contas, minhocas, conchas, excrementos de carneiro e de vez em quando migalhas de pão seco;
há as bocetas mamíferas que são forradas com pele de lontra e hibernam durante o longo inverno;
há bocetas navegantes equipadas como iates, que são para solitários e epilépticos; há bocetas glaciais nas quais você pode deixar cair estrelas cadentes sem provocar uma faísca;
há bocetas mistas que não se enquadram em categorias e descrições, com as quais você só encontra uma vez na vida e que o deixam queimado e marcado;
há bocetas feitas de pura alegria que não têm nome nem antecedente e estas são as melhores de todas, mas para onde voaram elas?
E depois há a boceta das bocetas, que é tudo e que chamaremos de superboceta, porque não é desta terra, mas daquele brilhante país para onde fomos há muito tempo convidados a voar.
Henry Miller
Há bocetas que riem e bocetas que falam; há bocetas malucas e histéricas com o formato de ocarinas e há bocetas abundantes e sismográficas que registram o subir e baixar da seiva;
há bocetas canibalistas que se abrem como fauces de baleia e engolem vivo;
há também bocetas masoquistas que se fecham como a ostra, têm conchas duras e talvez uma ou duas pérolas dentro;
há bocetas ditirâmbicas que dançam à mera aproximação do pênis e ficam inteiramente úmidas com o êxtase;
há as bocetas porco-espinho que abrem seus espinhos e sacodem bandeirinhas no Natal; há bocetas telegráficas que praticam o código Morse e deixam a mente cheia de pontos e traços;
há as bocetas políticas que estão saturadas de ideologia e que negam até mesmo a menopausa;
há bocetas vegetativas que não apresentam reação a menos que você as puxe pelas raízes;
há bocetas religiosas que cheiram como Adventistas do Sétimo Dia e estão cheias de contas, minhocas, conchas, excrementos de carneiro e de vez em quando migalhas de pão seco;
há as bocetas mamíferas que são forradas com pele de lontra e hibernam durante o longo inverno;
há bocetas navegantes equipadas como iates, que são para solitários e epilépticos; há bocetas glaciais nas quais você pode deixar cair estrelas cadentes sem provocar uma faísca;
há bocetas mistas que não se enquadram em categorias e descrições, com as quais você só encontra uma vez na vida e que o deixam queimado e marcado;
há bocetas feitas de pura alegria que não têm nome nem antecedente e estas são as melhores de todas, mas para onde voaram elas?
E depois há a boceta das bocetas, que é tudo e que chamaremos de superboceta, porque não é desta terra, mas daquele brilhante país para onde fomos há muito tempo convidados a voar.
Henry Miller
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