"Venha, Oh criança humana
Para as águas e para a selva
Com uma fada, de mão dada
Pois o mundo está mais cheio de mágoa
Do que você pode entender..."
"Onde submerge a cordilheira rochosa
De cães farejadores bravos no lago
Lá existe uma ilha arborizada
Onde garças agitadas despertam
Os castores sonolentos
Lá nós escondemos nossos vasos feéricos
Cheios de Bagas
E das mais vermelhas cerejas roubadas
Venha, Oh criança humana
Para as águas e para a selva
Com uma fada, de mão dada
Pois o mundo está mais cheio de mágoa
Do que você pode entender.
Onde os raios de da luz brilham
As areias cinzas e tênues com luz
Sem dúvida não tinham gravetos
Nós pisoteamos-nos por toda noite
Interpretando danças antigas
Cruzando mãos e cruzando olhares
Até a lua levantar seu voo
Para lá e para cá nós saltamos
E perseguimos as bolhas de espuma
Enquanto o mundo está mais cheio de problemas
E está ansioso em seu sono.
Onde a água corrente jorra
Das montanhas sobre os vales
Em poças entre os juncos
Cuja escassez poderia banhar uma estrela
Nós procuramos por trutas dorminhocas
E sussurrando em seus ouvidos
Demo-nas sonhos inquietos
Inclinando-se suavemente para fora
Das samambaias que despejam suas lágrimas
Sobre os riachos jovens
Assim, conosco ele está indo
O olhar solene
Ele não ouvirá mais o ruído
Dos novilhos no penhasco quente
Ou da chaleira no fogão
Cantemos paz no seu peito
Ou vejamos os camundongos marrons
Ao redor da caixa de trigo.
Pois ele vem, a criança humana
Para as águas e para a selva
Com uma fada, de mãos dadas
Pois o mundo está mais cheio de mágoa
Do que você pode entender."
Por William Butler Yeats
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