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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Sobreviventes - Thais Guimarães
Não há mais país, pátria, amigos, tudo
é virtual silêncio correndo no dia...
ao encontro do precário, essencial sentido de seguir.
Por que não parar num declive qualquer da memória?
Perdi bondes, trens, caronas, agora
olhando o céu tão perto das nuvens busco referências
na ausência das distâncias, dos limites, das cidades,
e em velocidade supersônica meu coração pode parar
em um segundo, desconectar geral , em busca
de uma sala de amigos, casa sem móveis, violão, cachaça,
agito, joão, barreto, sônia, tião, carlinhos, tempo
sem pressa. Imprescindível.
Não há tristeza, desamparo, amargura. Estamos
todos seguros nessa aldeia protegida, da morte
vivemos, particulares, produzindo, acessando
a palavra inexorável, agora
plena de sentido, vigora.
Nomeamos os que morreram, enlouqueceram ou
apenas partiram, sem dizer adeus
seguimos.
Alguns lançam garrafas ao mar.
Outro dia, encontrei uma mensagem criptografada.
Poesia !
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