segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quantas vezes eu assassinei o amor?

O amor nunca morre de morte natural. Anaïs Nïn estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.
O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.


- Fabrício Carpinejar
do Blog poetriz
as imagens são do cabritolunatico, garimpadas na internet...

Gaúcha vence o concurso ‘Preferência Nacional’ e ganha a capa de fevereiro da ‘Playboy’

 
Acabou o mistério. Essa gata que você está vendo aqui, em breve estará estampando um ensaio nu, sem tarja ou censura. A gaúcha Jéssica Amaral, de Alvorada/RS, é a vencedora do concurso Preferência Nacional, promovido pela “Playboy”. A dona do bumbum mais bonito do Brasil recebeu mais de 65 mil votos, e ganhou o direito de estampar a capa de fevereiro da publicação. A bela, que também vai embolsar R$ 50 mil, deve ir para São Paulo na próxima semana para fotografar seu ensaio nu.
A morena, que tem um quadril de 98cm, e 84 de busto, tem um relacionamento sério com Rich Dutra. Pelo Facebook, a bela agradeceu a vitória: "Pessoal! estou aqui para agradecer mais uma vez pela ajuda de vcs no Preferencia Nacional .. eu venci com mais de 65 mil votos! sem palavras".
Inspirados, internautas até já colocaram a moça na capa da revista. Veja abaixo:





 

 



Jéssica Amaral

Jéssica Amaral



 

Flávia..., gostosa









acho que tenho uma queda por mulheres gostosas...

O fim da civilização

O fim da civilização

EsquerdopataemO Esquerdopata -
 
*A dignidade humana ultrajada *Cláudio Lembo Terra Magazine As imagens do cotidiano são perversas. Todos os dias a fragilidade humana, em todos os seus aspectos, é exposta sem qualquer traço de pudor. As pessoas perderam os limites da boa convivência.O viver em sociedade impõe determinadas obrigações a cada participante da comunidade. Existem leis perenes que, durante séculos, emergiram da consciência de muitas gerações. Formaram-se costumes e, quando estes dizem respeito à dignidade humana, devem ser preservados sob pena de se destruir a herança moral da própria civilização....mais »