sábado, 3 de agosto de 2013

William Butler Yeats

"Venha, Oh criança humana
 Para as águas e para a selva
 Com uma fada, de mão dada
 Pois o mundo está mais cheio de mágoa
 Do que você pode entender..."

"Onde submerge a cordilheira rochosa
 De cães farejadores bravos no lago
 Lá existe uma ilha arborizada
 Onde garças agitadas despertam
 Os castores sonolentos
 Lá nós escondemos nossos vasos feéricos
 Cheios de Bagas
 E das mais vermelhas cerejas roubadas

 Venha, Oh criança humana
 Para as águas e para a selva
 Com uma fada, de mão dada
 Pois o mundo está mais cheio de mágoa
 Do que você pode entender.

 Onde os raios de da luz brilham
 As areias cinzas e tênues com luz
 Sem dúvida não tinham gravetos
 Nós pisoteamos-nos por toda noite
 Interpretando danças antigas

 Cruzando mãos e cruzando olhares
 Até a lua levantar seu voo
 Para lá e para cá nós saltamos
 E perseguimos as bolhas de espuma
 Enquanto o mundo está mais cheio de problemas

 E está ansioso em seu sono.
 Onde a água corrente jorra
 Das montanhas sobre os vales
 Em poças entre os juncos
 Cuja escassez poderia banhar uma estrela

 Nós procuramos por trutas dorminhocas
 E sussurrando em seus ouvidos
 Demo-nas sonhos inquietos
 Inclinando-se suavemente para fora
 Das samambaias que despejam suas lágrimas

 Sobre os riachos jovens
 Assim, conosco ele está indo
 O olhar solene
 Ele não ouvirá mais o ruído
 Dos novilhos no penhasco quente

 Ou da chaleira no fogão
 Cantemos paz no seu peito
 Ou vejamos os camundongos marrons
 Ao redor da caixa de trigo.
 Pois ele vem, a criança humana

 Para as águas e para a selva
 Com uma fada, de mãos dadas
 Pois o mundo está mais cheio de mágoa
 Do que você pode entender."

 Por William Butler Yeats