domingo, 29 de janeiro de 2012

Record dá aula na Globo, no Pinheirinho: repórter chora.





A TV Globo cresceu louvando um chamado padrão globo de qualidade, a busca da perfeição estética (porque de conteúdo, haja deformação).

No jornalismo, o repórter deve ser o observador e narrador na notícia, evitar virar notícia e não ser envolvido por ela para não perder o objetividade. Mas a TV Record deixou quebrar essa regra uma vez, e ficou de parabéns.

O repórter Mauro Wedekin foi cobrir a volta das famílias que foram catar, para vender como reciclagem, os destroços de suas casas, demolidas no Pinheirinho, em São José dos Campos.

Lá ele se sensibilizou com a tristeza, culminando com uma criança sentada num bloco de concreto, olhando para aquela cena de terra arrasada, onde ali era sua casa. O repórter não conseguiu narrar o que via até o fim. Embargou a voz, deu um nó na garganta, e tentou sair de cena, distanciando da câmara para limpar as lágrimas e se recompor. A câmara gravou tudo.

A edição, em vez de seguir o padrão globo de qualidade, e cortar a cena, ou gravar de novo, mostrou exatamente o que se passou ali, não cortando nada, quando o repórter desabou emocionalmente. Parabéns para a Record e para Wedekin. Mostrou humanidade num lugar que precisa de humanidade. E aquelas cenas fez a gente, telespectadores, chorar junto.

Curiosidade do destino:

Boni, ex-todo poderoso da Globo, e um dos que implantaram o padrão globo de qualidade, é dono da TV Vanguarda, de São José dos Campos, afiliada que tem produzido as reportagens sobre o Pinheirinho para a Globo nacional.

 


Com o peito aberto, protestando contra a barbárie e o ridiculo. GRUPO FEMEN DA UCRANIA




Estas mulheres tem muito valor, dão os peitos para apanhar em defesa de causas humanitárias e contra o autoritárismo dos lideres mundiais, isso sim que é mulher de peito.

São lindas mulheres com belos seios em defesa de uma boa causa, tem todo meu apoio.

Em apoio virtual ao movimento, fiz uma seleção de imagen nos mais diferentes protestos.

Além do mais adoro mulher de peito aberto...

As mulheres do Femen, que protestam seminas, enfrentaram o frio para apoiar a oposição russa e condenar a suposta fraude nas últimas eleições parlamentares no país (Foto: Denis Sinyakov/Reuters)

Ativista do grupo feminista Femen é detida durante protesto em Moscou nesta sexta-feira (9) (Foto: Denis Sinyakov/Reuters)

Uma ativista do grupo Femen vestiu uma fantasia e subiu no portão de um prédio governamental em Kiev, na Ucrânia, para chamar atenção ao baixo índice de mulheres atuando no governo ucraniano. (Foto: Gleb Garanich/Reuters)

Ativistas seminuas do grupo feminista ucraniano Femen protestam nesta sexta-feira (2) em frente ao estádio Olímpico de Kiev (Foto: Reuters)

 Elas protestam contra a suposta exploração sexual que deve ocorrer durante a Eurocopa 2012, que vai ocorrer na Ucrânia e na Polônia (Foto: Reuters)

O grupo ucraniano de feministas Femen realizou nesta segunda-feira (14) em Kiev uma manifestação celebrando a saída de Silvio Berlusconi do governo da Itália. (Foto: Vladimir Sindeyev/Reuters)

Com os seios à mostra e estourando garrafas de champagne, elas comemoraram em clima de 'fim de corrida' a substituição do premiê, ocorrida no final de semana após ficar claro que ele não possuía mais maioria em meio à situação de crise econômica que o país enfrenta. (Foto: Vladimir Sindeyev/Reuters)

O Femen critica atitudes machistas de Berlusconi, que já foi acusado de pagar por serviços de uma garota de programa menor de idade e envolvido em outros escândalos sexuais. (Foto: Vladimir Sindeyev/Reuters)

Ativistas do grupo feminista ucraniano Femen, seminuas e de máscaras, protestam nesta quinta-feira (27) no zoológico da capital, Kiev (Foto: AFP)

Elas acusam o zoo de tratar inapropriadamente dos animais. Muitos morreram recentemente (Foto: AFP)

Ativistas do Femen imitam a líder oposicionista Yulia Tymoshenko nesta segunda-feira (20) em frente ao tribunal onde o ex-ministro do Interior da Ucrânia Yuri Lutsenko é julgado por abuso de poder. O Femen contesta o papel do partido da ex-primeira-ministra na oposição (Foto: AP)

Cartaz divulgado pelo grupo de feministas (Foto: AFP/Femen)

Mulheres ativistas do grupo Femen aproveitaram a visita do presidente da UEFA, Michel Platini, à Ucrânia para protestar contra as possíveis práticas de prostituição, turismo sexual e venda de bebidas alcoólicas em estádios de futebol durante a Eurocopa 2012. Ucrânia e Polônia sediarão em conjunto o evento esportivo no ano que vem. (Foto: Genya Savilov/AFP)

Durante a manifestação, as mulheres usaram latas de aerosol para criar labaredas de fogo, e uma delas chegou a se encharcar com o líquido de um galão. Não se sabe se o líquido era inflamável. (Foto: Alexandr Kosarev/Reuters)

Michel Platini está visitando o país por dois dias para inspecionar o andamento das obras prometidas para o evento. O protesto em frente ao estádio Olympiysky, em Kiev, acabou sendo interrompido por policiais. (Foto: Alexandr Kosarev/Reuters)

Manifestantes do grupo feminista ucraniano Femen fizeram uma manifestação com os seios à mostra nesta terça-feira (16) em Kiev. Durante o ato, as duas mulheres subiram sobre um pequeno caminhão da polícia usado para o transporte de detentos. Elas queriam chamar a atenção pública para o fato de que, na opinião do grupo, há muitos criminosos no país que precisam enfrentar a justiça, enquanto as autoridades ucranianas só têm dado atenção ao caso da líder oposicionista Yulia Tymoshenko. (Foto: Gleb Garanich/Reuters)

Tymoshenko foi presa sob acusação de abuso de poder. Os policiais detiveram as ativistas e as levaram à delegacia dentro do próprio caminhão que foi palco do protesto. (Foto: Genya Savilov/AFP)

Ativista do grupo feminista Femen protesta nesta quarta-feira (12), em Cemitério da capital, Kiev, contra o governo do premiê Viktor Yanukovych. O grupo comparou a 'estabilidade' propalada pelo governo com a 'paz dos cemitérios'.

Caracterizados como torcedores de vários países, integrantes do grupo ativista Femen tomam banho em fonte da Praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia, nesta quinta (14) (Foto: Sergei Supinsky / AFP)

O grupo protesta contra os cortes anuais para abastecimento municipal de água quente por várias semanas por ano para permitir que os trabalhadores consertem tubulações e equipamentos. As participantes acreditam que isso pode afetar o número de turistas esperados para a Eurocopa 2012 em Kiev. (Foto: Gleb Garanich / Reuters)

Ativistas do movimento feminista ucraniano Femen fazem uma performance nesta quinta-feira (15) durante entrevista em centro cultural em Varsóvia, na Polônia (Foto: AFP)

As ativistas fizeram o papel de Blyadek e Blyadko, mascotes 'alternativas' da Euro 2012, que gostam de sexo, futebol e álcool. O grupo quer mostrar o 'lado marginal' da preparação da Ucrânia para sediar o campeonato, que envolveria  corrupção e máfias ligadas a turismo sexual, prostituição e venda de álcool (Foto: Reuters)

Ativista do grupo ucraniano Femen protesta nesta quinta-feira (16) em Kiev, na Ucrânia, em frente à Embaixada da Arábia Saudita. Nas suas calcinhas, estava escrito 'Dê passagem!'. Elas protestam contra a proibição de mulheres ao volante na Arábia Saudita (Foto: AFP)

'Carros para as mulheres, camelos para os homens', dizia outro cartaz. As sauditas prometem dirigir nesta sexta-feira, em um protesto contra a proibição (Foto: AFP)

Elas estão regularmente em fotos nas agências de notícias e nas páginas dos tabloides – sempre com os seios às mostra. As garotas do grupo Femen, uma organização feminista ucraniana, descobriram que mostrar o corpo é uma das melhores maneiras de chamar a atenção para suas causas. Mas quais são mesmo sua causas?
São as mais diversas, em Kiev, uma das líderes do movimento, Inna Shevchenko, estudante de jornalismo de 20 anos. Por isso, até duas vezes por semana elas estão em algum lugar público mostrando os seios.
Já foram alvos o governo ucraniano, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, por causa de suas supostas peripécias sexuais, assim como o líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad, por não livrar Sakineh Mohammadi Ashtiani da condenação por apedrejamento.  Na última semana, elas lembraram os 25 anos do acidente de Chernobyl e protestaram contra o uso da energia nuclear. “Claro que protestamos contra tudo. O que queremos é ter uma voz”, diz Inna.
Integrantes do Femen protestam contra a polícia, por tentar deter o movimento. Inna Shevchenko aparece à direita, enquanto, à esquerda, uma de suas colegas já é arrastada por um policial. (Foto: Divulgação)
Integrantes do Femen protestam contra a polícia, por tentar deter o movimento. Inna Shevchenko aparece à direita, enquanto, à esquerda, uma de suas colegas já é arrastada por um policial. (Foto: Divulgação)
 
Mas por que optaram por protestar topless? Não é contraditório mostrar o corpo, atraindo olhares masculinos, quando a intenção é valorizar a mulher? Inna conta que antes elas organizavam protestos vestidas normalmente, mas viram que não tinha nenhuma repercussão, por isso resolveram radicalizar. “Quando uma mulher tira a roupa, é porque algo muito sério aconteceu. Aí as pessoas querem saber o que é”, explica a jovem.
Sua mãe chora toda vez que vê a filha na imprensa, sendo presa, como já aconteceu incontáveis vezes. “Minha mãe cresceu sob o comunismo. Para ela já não era normal protestar, quanto mais mulheres protestarem. Mulheres protestarem sem roupa, então, é uma loucura para ela”, conta.
A polícia impede suas manifestações com base numa lei ucraniana que proíbe mostrar “genitálias” em público. “Mas seio não é genitália”, argumenta Inna. Além disso, homens podem sair sem camisa e mulheres tomam sol sem a parte de cima do biquíni, então por que não podem protestar assim?
Integrantes do Femen reunidas num café no centro de Kiev, onde coordenam suas atividades e onde deram entrevista à reportagem do G1. (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Integrantes do Femen reunidas num café no centro de Kiev, onde coordenam suas atividades e onde deram entrevista à reportagem do G1. (Foto: Dennis Barbosa/G1)
 
As garotas do Femen querem romper com o feminismo tradicional. “Aquele era para as mulheres serem iguais aos homens. Nós não – queremos ter o nosso lugar sendo mulheres. Por isso mostramos como somos sexy”. Atualmente o Femen tem 300 integrantes - 30 delas fazem protestos topless e se denominam as “guerreiras” do grupo. A média de idade é de 22 anos, mas há uma integrante de 63 anos.
Inna conta que os homens que assistem às manifestações nunca tentaram fazer alguma bobagem ou se aproveitar. No máximo, tiram fotos com o celular. A integrante do Femen também garante que o fato de que a grande maioria das “guerreiras” serem bonitas é uma coincidência e que não há seleção com base na aparência das militantes. “Olhe à sua volta – todas as ucranianas são bonitas. Não somos agência de modelo”, afirma.

Ucranianas membros do grupo feminista Femen compareceram nesta quarta-feira (28) em frente à corte do distrito de Pechersky, em Kiev, usando à mostra sutiãs feitos de arame farpado. Elas foram convocadas ao tribunal após serem detidas em um protesto realizado no dia anterior. (Foto: AFP)

O ato desta quarta (28) foi contra a suposta repressão à liberdade de expressão do grupo. (Foto: AFP)