quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011

FELIZ ANO NOVO!!!


...A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são seis horas!


Quando se vê, já é sexta-feira...


Quando se vê, já terminou o ano...


Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.


Quando se vê, já passaram-se 50 anos!


Agora é tarde demais para ser reprovado.


Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.


Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo:

"Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais." (Mário Quintana)



Em 1990, o astrônomo Carl Sagan pediu para que os controladores da “Voyager” fotografassem a Terra. Seria uma fotografia única, captada a bilhões de quilômetros de distância. O resultado está nessa imagem que mostra um pálido ponto azul (Pale Blue Dot), que é a Terra. Em seu livro consta uma reflexão capaz de redimensionar o mistério da vida e repensar nossas características humanas: somos ínfimos frente ao vasto universo, e, ao mesmo tempo, grandiosos diante do milagre da existência.


Desejo que em 2011 a coragem para reconhecer esta dualidade nos torne melhores aqui neste pequeno grão de areia que é o nosso lar. Leia o texto traduzido.
"Nós conseguimos trazer essa imagem [do espaço profundo], e, se você olhar para ele, você vê um ponto. É aqui. É a nossa casa. Ou seja, nós. Nela, todos que você nunca ouviu falar, todo ser humano que já viveu , viveram suas vidas. O agregado de todas as nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões confiantes, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais no amor, cada criança esperançosa, cada mãe e pai, cada inventor e explorador, cada professor de moral, políticos corruptos, superstar, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu há em um grão de poeira, suspenso em um raio de sol.
A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que em glória e triunfo eles pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração de um ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de um canto do ponto de habitantes mal distinguíveis de algum outro canto do ponto. Em seus freqüentes conflitos, como eles estão ansiosos para matar um ao outro, como seus ódios ardentes. Nossas atitudes, nossa pretensa importância, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, são desafiadas por este ponto de luz pálida. Nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade - em toda essa imensidão - não há nenhum indício de que a ajuda virá de outro lugar para nos salvar de nós mesmos. Cabe a nós. Tem sido dito que a astronomia é uma humilhação, e devo acrescentar, uma experiência de construção do caráter. Na minha opinião, talvez não haja melhor demonstração da tolice das vaidades humanas do que esta distante imagem de nosso mundo minúsculo. Para mim, ela sublinha a responsabilidade de nos relacionarmos mais bondosamente e compaixão uns com os outros e de preservarmos e amarmos que pálido ponto azul, o único lar que conhecemos. "Carl Sagan

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010











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O Brasil, a energia e a “merda”

Debate na CartaCapital

O Brasil, a energia e a “merda”
publicada quarta-feira, 08/12/2010 às 19:31 e atualizada quarta-feira, 08/12/2010 às 19:31
por Rodrigo Vianna

Participei essa semana, como moderador, do seminário promovido pela “Carta Capital”, no Rio de Janeiro. A revista conseguiu reunir, em dois dias de “Diálogos Capitais”, todos os presidentes do BNDES dos oito anos de governo Lula: Guido Mantega (que continuará como ministro da Fazenda), Luciano Coutinho (que também seguirá à frente do banco com Dilma), Carlos Lessa (professor da UFRJ) e Demian Fiocca (hoje, de volta à iniciativa privada).
Os dois últimos participaram de uma interessantíssima mesa sobre a Geração de Energia no Brasil. Lessa deu um show. Frases curtas, cortantes. Misturou informação e humor. “Uma das coisas mais imbecis do Planeta é expandir a geração de energia com termoelétricas, quando temos esse potencial hidrelétrico magnífico”, desferiu.
Foi um comentário aos números mostrados pouco antes por Wilson Ferreira Junior, presidente da CPFL (empresa geradora de energia em São Paulo). Wilson indicou que o Brasil deve entrar na segunda década do século XXI em situação razoavelmente “confortável” no que tange à geração de energia: com as novas usinas já contratadas ou em construção, o país tem energia “sobrando” nos próximos dez anos.
Mas Wilson mostrou também que o Brasil – por força dos (necessários) cuidados ambientais – tem feito uma escolha no mínimo estranha na hora de construir hidrelétricas: opta por usinas sem grandes reservatórios, que operam no sistema do “fio d´água”. Isso evita os impactos ambientais das grandes áreas alagadas; mas em contrapartida reduz a capacidade de geração das usinas.
E o que o Brasil faz para compensar hidrelétricas que produzem menos energia do que poderiam? Constrói termoelétricas!!! Que liberam para a atmosfera toneladas de carbono!
Hum…
Entenderam a lógica? Evita-se o impacto ambiental dos reservatórios, e amplia-se o impacto do carbono na atmosfera. Uma escolha “imbecil” – na definição do professor Carlos Lessa.
Lessa também arrancou gargalhadas da platéia ao definir a Petrobrás como uma empresa “quase” nossa. Defendeu que o governo brasileiro use parte das reservas em dólar acumuladas nos últimos anos para recomprar ações da estatal que hoje estão pulverizadas no mercado de Nova York.
Miguel Rosseto, que hoje preside a Petrobras Bio Combustíveis, anunciou as inovações tecnológicas que, em breve, podem aumentar a produção do combustível obtido do bagaço de cana. Lessa saudou a novidade, mas como velho nacionalista alertou o país para uma onda pouco noticiada: a compra de terras por estrangeiros que enxergam no Brasil o melhor lugar do Planeta para produzir combustível a partir da cana.
Lessa disse que os brasileiros precisam lançar uma campanha popular para impedir a compra de terras pelos estrangeiros. “Será uma nova batalha de Guararapes!”
Demian Fiocca fez uma exposição técnica e reveladora. Mostrou como é impossível evitar danos ambientais – no curto prazo – contando apenas com o crescimento das chamadas “energias alternativas” (eólica, biomassa etc). A oferta desse tipo de energia no Planeta é de cerca de 1% do total. Contra 60% a 70% de energia produzida a partir de combustíveis fósseis (que liberam carbono para atmosfera). Por isso, lembrou Demian, se o Planeta quer mesmo reduzir a emissão de carbono, precisa apostar no tripé energia nuclear-hidrelétrica-energias alternativas, que juntas hoje representam cerca de 20% da oferta total no Mundo.
“Mesmo se multiplicássemos por cinco o uso das energias alternativas, atingiríamos só 5% do total. Parece mais realista apostar na ampliação desse somatório de energias nuclear-hidrelétrica-alternativas; se dobrarmos a oferta delas, teríamos 40% do total, com um impacto decisivo sobre a emissão de carbono”, disse Demian.
O economista (o mais jovem dos quatro que recentemente ocuparam a presidência do BNDES) lembrou que – assim como os setores produtivos precisam rever conceitos e levar em conta as preocupações ambientais – o movimento ambientalista precisa trabalhar com novos parâmetros, mais realistas, se quisermos reduzir o impacto do aquecimento global.
E aí voltamos às termoelétricas…
Ambientalistas, ao fazerem oposição cerrada às hidrelétricas com grandes reservatórios, acabam levando o país a ampliar a geração por termoelétricas. Difícil não concordar (atenção ambientalistas e leitores em geral: sintam-se à vontade, sim, para discordar e criticar; seria legal travar um debate nessa área) com o professor Carlos Lessa: parece uma opção “imbecil”, num país em que o potencial hidrelétrico inexplorado ainda é gigantesco.
Tão gigantesco como o sistema de transmissão de energia que o país soube consolidar. Wilson Ferreira Junior apresentou um dado impressionante: a rede de transmissão de energia brasileira que corta o país do sul até à Amazônia, se estivesse na Europa e fosse transposta para um eixo imaginário leste-oeste, teria cumprimento suficiente para unir Lisboa a Moscou!
Isso mesmo. O Brasil construiu um sistema de transmissão que seria suficiente para unir Portugal à Rússia. O Brasil inventou tecnologia para tirar petróleo de águas profundas- levando à descoberta do Pré-Sal, que pode ser a terceira maior reserva de Petróleo do mundo. O Brasil criou técnicas inovadoras para produzir combustível renovável a partir da cana e de outros vegetais.
Tudo isso, mais o gigantismo hidrelétrico do país, leva à conclusão de que seremos das poucas nações do Planeta a ter energia “sobrando” nas próximas décadas. O que fazer com essa riqueza? Vamos armazenar e processar essa energia no ritmo que interessa a uma nação independente? Ou vamos nos render às necessidades da (ainda) maior potência do Planeta – que quer “beber” nosso petróleo em estado bruto, como bem definiu o professor Lessa.
Lá pelo fim do seminário, o experiente (e debochado) economista carioca olhou para esse humilde mediador e entre dentes concluiu: “esse é o grande debate que interessa ao Brasil, debate que não se fez na merda da campanha eleitoral”.

De novo, difícil discordar de Carlos Lessa!

Em tempo: a edição de “CartaCapital” que circula a partir do dia 17 trará a cobertura completa dos debates travados no Rio. Incluindo as mesas sobre a infra-estrutura para Copa de 2014, e sobre o Plano Nacional de Banda Larga – todas de altíssima qualidade. Confiram!

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Carlos Drummond de Andrade

Para viver um grande amor
Carlos Drummond de Andrade



Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo,
Por amores do passado que foram em vão
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto... para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele...
No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,
Dando uma chance para que o amor te encontre
Na suavidade morna de uma noite calma...
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho
Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir...
Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir
A sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado
De todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for...
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado.
Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada."
( Carlos Drummond de Andrade )

 


Definitivo
Carlos Drummond de Andrade


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
( Carlos Drummond de Andrade )

 
A um ausente
Carlos Drummond de Andrade



Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
( Carlos Drummond de Andrade )

Fernando Veríssimo

Mulheres - Fernando Veríssimo


Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.





Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?
E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...
O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!
E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?
E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravasam?
Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos...
Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM !
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.
O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora.


( Fernando Veríssimo )

Linda

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Lyndon Johnson Topa

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sábado, 27 de novembro de 2010

Erotic Pictures of the Most Beautiful Girls: Erotic photographs from Ruslan Lobanov Part 5

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Erotic Pictures of the Most Beautiful Girls: Erotic photographs from Ruslan Lobanov Part 1

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Erotic Pictures of the Most Beautiful Girls: Maxim Kashlyaev Photographer

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Erotic Pictures of the Most Beautiful Girls: Ashley Summers in blue lingerie

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