quinta-feira, 3 de maio de 2012

ANA KEHL DE MORAES








ANA KEHL DE MORAES

Amo. Desordenadamente; amo sem horizonte, amo delírio.
Delinquente.
A mente tamborila vaga.
Vaga enquanto sente.
Emaranhada,
em um nó solto,
fluente.
Mas só
em um mundo
de anseio,
sem rumo,
cheio de nada,
cheio,
é que eu sei
onde é meu sul, onde é o poente.

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